Artigo
A importância das Academias de Letras
na formação antropológica

jornal Turma da Barra

 


Luiz Carlos

 

"A Academia Barra-Cordense de Letras – ABCL, ao longo dos seus vinte e três anos de existência, tem prestado relevantes serviços no campo da cultura, das artes, da educação e do conhecimento científico. Dentre eles podemos destacar a realização de ciclo de palestras sobre temas diversos, lançando novos escritores e divulgando, tanto clássicos quanto contemporâneos de nossa riquíssima produção literária."

*Luiz Carlos

             No rastro das festividades alusivas aos 23 anos da Academia Barra-Cordense de Letras e do centenário de morte de Maranhão Sobrinho programadas para o ano de 2015, considerei pertinente propor uma reflexão sobre o sentido e o papel das Academias de Letras.
            A importância das Academias de Letras para as sociedades modernas é imprescindível desde o surgimento da Academia Francesa no século XVII. Elas devem se integrar nas políticas locais e nacionais no âmbito educacional, cultural e artístico.
            A educação, na sua índole maior, é concomitantemente produto e fator de metamorfose da sociedade de forma holística. Há uma correlação profunda entre as transformações históricas que precedem à atual civilização e simultâneas ao ambiente econômico e social. É pois, nas Academias que se criam e se desenvolvem o sentido seminal pelo ser humano, se alicerça uma concepção do Humanismo que estimula a liberdade de criação, o espírito crítico e a independência de juízos, em todo e qualquer campo em que opera a inteligência. É aqui, entre nós – como aliás, em graus variáveis nas demais instituições que tenham por objeto e preocupação principal a criação literária e artística –, que se mantém mais viva a chama da liberdade e mais vigilante a resistência a todas as formas de opressão. Escritores que somos – não costumamos ver as coisas de um só ângulo, mas dos vários pontos de vista de que podemos examiná-las. É por isso que pensadores, ensaístas, romancistas e poetas são, em geral, dentre os intelectuais, os mais suspeitos às ditaduras que procuram sempre, senão reduzi-los ao silêncio, cortar-lhes os caminhos que possam levar à propagação de suas ideias. E, como o que nos preocupa, acima de tudo, são o Homem e a Sociedade, em sua vida profunda e em suas contradições internas, a fidelidade à nossa missão não tolera a cumplicidade do silêncio. Daí deduzir-se que a contribuição das Academias de Letras é imprescindível e deve estar situada no marco da estratégia geral do desenvolvimento integral do ser humano no seio da sociedade onde elas existirem.
            A educação do homem hodierno é considerada, sem exceção, como múnus da mais alta importância dada a sua capacidade de orientar o ser humano a realizar a sua dimensão onírica, resgatar a perícope teleológica da existência, na proporção em que ela provoca a metamorfose antropológica e sociológica, gerando qualidade de vida.
            As Academias de Letras, na interface do processo evolutivo da sociedade, devem nortear as suas práxis no sentido de se integrar holisticamente nos segmentos sociais, educacionais, científicos, jurídicos, artísticos, políticos, econômicos etc., para contribuir com o seu progresso. É inconcebível, na atualidade, uma Academia isolada e de “costa” para os inúmeros problemas sociais, hermeticamente fechada em sua “torre de marfim”.
            A Academia Barra-Cordense de Letras – ABCL, ao longo dos seus vinte e três anos de existência, tem prestado relevantes serviços no campo da cultura, das artes, da educação e do conhecimento científico. Dentre eles podemos destacar a realização de ciclo de palestras sobre temas diversos, lançando novos escritores e divulgando, tanto clássicos quanto contemporâneos de nossa riquíssima produção literária.
            Por outro lado, não podemos esquecer do peso dessas instituições, normalmente nobres e intelectualizadas. Elas abrigam intelectuais das mais diferentes estirpes, de várias correntes de pensamento, poetas de todas as matizes e escritores de todos os estilos literários. Nem por isso devem “andar de saltos altos” por guardarem a visão de um estado de “imortalidade”.


REVELAÇÃO

*Luiz Carlos

Será o poeta um eterno fingidor?
Capaz de fingir completamente
Que é capaz de transformar a dor dilacerante
Numa dor que sente e atrofia a vontade!


E aqueles que leem percebem nas letras dolorosas,
A incapacidade de lidar bem com a dor que sentem,
Na encruzilhada da letra que externa a dor e os olhos que a contemplam,
Incompatibilidade entre a dor, o poeta e o leitor!


E assim o poeta revela e não se deixa revelar,
Aciona a razão para entretê-la!
Nesse oceano de águas turvas e límpidas que se misturam no sentimento!
No ímpeto de abandonar o prazer que persegue a dor revelada!...

 

*Luiz Carlos Rodrigues da Silva é mestre em Ciências da Educação, membro da Academia Barra-Cordense de Letras, Arcádia Barra-Cordense e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Barra do Corda

(TB17ago2015)


Artigo
Relíquias e poemas
jornal Turma da Barra

Luiz Carlos publica em sua coluna desta quinta-feira, 7 de maio, o aritigo Relíquias e dois poemas: Sublime e Névoas

*Luiz Carlos

            É uma quarta-feira de janeiro de 2015. O dia amanheceu chuvoso e propício para uma reflexão profunda sobre a vida nos seus diferentes âmbitos. Havia um desejo latente para enveredar sobre a escrita de uma crônica. Não sei se o medo e o receio de pensar sobre a complexidade da vida como um evento me impedia. A chuva impeliu-me a superar este receio e eis que encontro-me a escrever a minha primeira crônica. Confesso que meio titubeante na articulação entre as palavras e o ímpeto da chuva provocando uma intensa nostalgia da vida presente. Não sei se tenho a vocação para a crônica, seja ela em forma de prosa poética, ou em forma de conto, com característica fortemente narrativa, ou ainda no estilo de um Fernando Sabino, Luís Fernando Veríssimo e, que ousadia, como Drummond e Rubem Braga. A chuva provoca um sentimento estranho de ousadia. Algo inexplicável! A solidão e a beleza do momento fizeram-me pensar sobre a história da minha vida e recordar de Carlos Drummond de Andrade que percebeu que sua história era mais encantadora que a de Robson Crusoé. Acredito que a arte de escrever sobre a vida deve estar necessariamente presente em escrínios angelicais, encravada na alma que é transparente, indolor, iluminada e etérea.
            Emerge lembranças da figura do meu querido pai Sebastião. Sua lida diária com dedicação e esforço para manter a família. Diante da sua coragem para enfrentar os desafios da vida em tempos difíceis posso afirmar: meu pai foi um grande rei! Não estou tergiversando com as palavras. Sendo sincero e recompondo o seu espaço na excepcionalidade da existência.
            Como um artista esculpindo e contemplando a sua obra, assim também encontro-me extasiado diante da obra de arte que chama eu! Começo a perceber que sou um homem de imaginação, mesmo sem saber o real significado dela nesta narrativa. Deixar-se dominar pela sedução do silêncio proveniente da chuva nas telhas e correndo pelo chão. Este cenário momentaneamente convenceu-me que a vida não é tão complexa assim! Porém, a vida é um ato do teatro da vida bastante complexo! A chuva teima em cair mais forte no telhado e provocando arrepios na alma! Deliciando-me em escrever a minha primeira crônica. Começo a entender, veja que ousadia, o que disse certa vez o grande escritor português Eça de Queiroz a respeito da crônica: “uma voz serena, leve e clara”. A reflexão sobre a vida para que ela não fique paralisada e vire apenas um amontoado de concreto armado revestido de flores postiças. A leveza da chuva no telhado continua invadindo a minha mente e provocando a vontade de poematizar a existência, mesmo que seja por um momento! Que momento de êxtase!
            RIPLEY, Amanda. As crianças mais inteligentes do mundo: e como elas chegaram lá. São Paulo: Três Estrelas, 2014.
            O livro As crianças mais inteligentes do mundo, da jornalista norte-americana Amanda Ripley foi publicado no Brasil pela editora Três Letras.
            O escopo do livro é procurar compreender o que faz os bons sistemas educacionais serem bons. Como eles conseguem prover uma educação de qualidade de forma equânime e não apenas para uma pequena casta.
            Apesar de polêmico no que diz respeito às várias correntes pedagógicas sobre avaliação, a educação de qualidade é aquela em que os alunos têm um elevado desempenho em testes internacionais, como o famoso PISA – Programa Internacional de Avaliação de Estudantes.
            A jornalista apresenta dois motivos pertinentes para justificar que o PISA é uma excelente forma de aferi qualidade educacional. No segundo capítulo do livro, a autora relata que as questões são elaboradas com o intuito de avaliar as competências básicas nas soluções de problemas do cotidiano defrontadas no decurso da vida pessoal e profissional. A ênfase não é em decoreba e em erudição inócua.
            O segundo motivo é que, no limite da “comprovação” empírica em ciência social, quanto maior o desempenho em testes como o PISA, maior será a taxa de crescimento. De fato, inúmeras pesquisas pelo mundo afora apontam que a qualidade educacional é um dos fatores que explica as diferenças de produtividade entre as nações.
            A motivação principal que levou Amanda em escrever o livro era entender era entender o baixo rendimento dos discentes americanos no PISA. Na edição do teste realizado em 2012, os estudantes americanos tiveram um rendimento pífio: 27ª posição em Matemática entre os 34 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE.
            Para a autora ficou bastante evidente uma diferença exponencial de desempenho no teste entre os alunos americanos. Alguns exemplos: escolas situadas em bairros ricos apresentando baixo rendimento e vice-versa. Como explicar? Será que explicações baseadas em aspectos culturais ou de natureza econômica, como a renda per capita, explicariam este fenômeno educacional tão complexo?
            Amanda Ripley oferece-nos uma viagem, com direito à visão panorâmica, para três países que apresentam sistemas educacionais de elevado desempenho nas últimas edições do PISA: o sul-coreano, o finlandês e um que tem tido um progresso considerável, a Polônia.
            Os guias da viagem são três adolescentes americanos que fizeram a experiência de viver e estudar durante um ano nestes países. Amanda também entrevistou inúmeros intercambistas, bem como gestores, técnicos que criaram o PISA, pais de alunos e uma relevante produção de natureza acadêmica.
            Adianto que o livro não oferece o mapa do tesouro para se chegar a tão sonhada educação de qualidade para todos e todas. Porém, observa-se pela leitura do livro que há alguns princípios gerais que estão presentes nos sistemas educacionais bem-sucedidos.
            Vamos enumerar alguns destes princípios. Bons sistemas educacionais recrutam os professores de forma exigente, ou seja, altamente seletivo. Apenas os melhores alunos do ensino médio são aceitos nos disputados centros de formação para o magistério.
            Um outro princípio é a cobrança constante do desempenho e uma elevada expectativa sobre o resultado desta cobrança. Amanda percebeu que nos EUA, muitas vezes,  o professor de Matemática não tem a formação nesta área, mas apenas a disciplina subsidiada na faculdade.
            Outro aspecto interessante no livro: os professores americanos frequentemente elogiam os estudantes mesmo com desempenho ruim, o mesmo fazem os pais. O sistema apresenta uma baixa expectativa sobe o desempenho dos alunos, constituindo uma poderosa reprodução sine qua non da pobreza.
            O livro de Amanda é uma excelente fonte de inspiração para quem ainda acredita que a educação é o fenômeno que gera povo rico e nação desenvolvida.

 

SUBLIME

Meu poema insiste em não dizer tudo o que penso
O sentimento não expresso em cada verso
Ás vezes amargo, ás vezes doce, às vezes árido
É uma parte sublime do meu universo.

Meu poema tem uma dimensão de liberdade
Vai e retorna quando quer
Tem o seu esconderijo no meu peito
E se deleita na solidão.

Transitando pelo livre arbítrio
Hora se impõe, hora convida
Mostrando a razão da minha vida
Quando contempla a epifania do amor.

Meu poema é uma dádiva divina
Capaz de serenizar a minha dor
Pintando a existência de outro tom
Meu poema tem o tom do meu ser.



NÉVOAS

As sombras do passado são conhecidas
Ás vezes são inócuas
Ás vezes aparecem como holofotes
Iluminado o impossível.

Sombras que assumem forma de silhuetas disformes
Que rememoram paixões proibidas
Que provocam sentimentos violentos
Gerando ideias insanas e esmorecimento.

É necessário reagir e enfrentar
Deixar de alimentar com os meus lamentos
Não me perder em mim mesmo
Observar taciturno os seus movimentos.

O tormento dos pensamentos com lembranças infernais
Insistem em permanecer
Procuro o abajur e acendo a luz
As sombras se dissipam e surgem novos pensamentos.

*Luiz Carlos Rodrigues da Silva é mestre em Ciências da Educação, membro da Academia Barra-Cordense de Letras, Arcádia Barra-Cordense e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Barra do Corda

 

(TB7mai2015)

 

 

Artigo
Três poemas

jornal Turma da Barra

Luiz Carlos publica em sua coluna desta quinta-feira, 26 de setembro, 
três poemas da sua autoria, que têm como títulos: Painel, Insônia e Eros.

 

*Luiz Carlos

Painel

Olhar o teu viso,
Vertigem,
Vértice,
Vórtice.

O teu rosto,
Transparente,
Veloz,
Voraz.

Os teus olhos,
Vidros.
Tênues.
Estáticos.

 

Insônia

Mutilação
Decomposição
Náusea
Sensação desagradável.

Olhos ásperos
Pesadelos furiosos
Cadáveres que renascem
Fosforescentes.

Lampejos dos medos
Desejos libidinosos
Espaços pútridos
Ódios espontâneos.

Eros

Eros indomável,
Ferida profunda,
Pele dilacerada,
Amor veneno.

Respiração ofegante,
Contato intenso,
Movimento contínuo,
Explosões máximas.

Ruídos abafados,
Lábios afiados,
Fluxo de sangue,
Ininterrupto.

Pelos eriçados,
Gozo violento,
Membro esgarçado,
Um instante,
Eterno.

*Luiz Carlos Rodrigues da Silva é mestre em Ciências da Educação, membro da Academia Barra-Cordense de Letras, Arcádia Barra-Cordense e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Barra do Corda

 

(TB26set2013)

Artigo
Universidade de Coimbra
O Palácio do Saber

jornal Turma da Barra

 

Durante boa parte do mês de julho, 
o professor barra-cordense e colunista do TB, Luiz Carlos Rodrigues da Silva
 esteve em vários países europeus. Uma das cidades que visitou foi Coimbra, em Portugal, onde o nosso colunista conta a história daquela universidade-mãe da nação portuguesa que foi fundada no século 13, mais antiga até mesmo do que o Brasil.

 

*Luiz Carlos

            A Universidade de Coimbra é para os portugueses a universidade-mãe, a essência da tradição universitária portuguesa, na mesma proporção da Universidade de Salamanca para os espanhóis, da Universidade de Bolonha para os italianos, da Universidade de Paris para os franceses, ou como Oxford  para os ingleses.
            A Universidade de Coimbra é uma das mais antigas do mundo. Do ponto de vista histórico é a segunda universidade ibérica depois de Salamanca. A sua fundação data do século XIII, mais precisamente, de 1290, durante o reinado de D. Dinis, na primeira dinastia, sendo muito anterior a outras notáveis universidades europeias, como a de Florença (1320), a de Pisa (1343), Praga (1347), Heidelberg (1383), Leipzig (1409), Barcelona (1450), Freiburg (1455), Uppsala (1477) ou Copenhague (1478). Certamente que muitas universidades foram constituídas antes da de Coimbra, mas muitas delas vieram a desaparecer, não sobrevivendo às contrariedades da história, ao passo que Coimbra, apesar de tantas vicissitudes, persistiu ao longo dos séculos e nunca extinguiu. Durante mais de 600 anos, desde 1290 a 1910, mesmo com o interlúdio da Universidade de Évora (1559-1759), foi a única Universidade do reino.
            Do século XIII ao século XVI a Universidade viveu um período de instabilidade. A instituição passou por quatro transferências de localização ( entre Lisboa e Coimbra), todas durante a primeira dinastia. D. Dinis institui-a inicialmente em Lisboa, mas depois de dezoito anos de atividade o mesmo rei transferiu-a, em 1308, para Coimbra. Passados trinta anos, porém, o sucessor de D. Dinis, o rei D. Afonso IV, decidiu, em 1338, transferir de novo a universidade para Lisboa. Dezesseis anos mais tarde, em 1354, o mesmo rei muda de opinião e a Universidade regressa a Coimbra. Antes do término da primeira dinastia, a universidade voltaria a ser transferida mais uma vez em 1377, no tempo de D. Fernando, para Lisboa, permanecendo até 1537.
            Certamente influenciado pelos humanistas portugueses, Damião de Góis e André de Resende, D. João III procurou promover a modernização da universidade. Era perfeitamente notório que os intelectuais portugueses continuavam a ser formados em universidades estrangeiras e não na portuguesa, em Lisboa, por não lhe reconhecerem qualidade. D. João III cedeu o seu palácio de Coimbra e contratando professores estrangeiros já tocados pela novidade humanista reformou a universidade. Determinante neste contexto foi a criação do Colégio das Artes, com os famosos humanistas “bordaleses”, instituindo-se assim a separação entre os estudos preparatórios e os estudos superiores. Mas o estabelecimento da inquisição em Portugal minou completamente a escola humanista, os seus professores foram perseguidos e acabou por vingar uma segunda escolástica que imobiliza o país.
            Só no século XVIII o Marquês de Pombal, primeiro-ministro do rei D. José I, responsável pela expulsão dos Jesuítas de Portugal, bem como, pela limitação do poder da inquisição, impõe uma nova reforma modernizadora da universidade. Os autores que inspiraram os reformadores, na época reunidos na Junta da Providência Literária, foram os portugueses “estrangeiros” Luís Antônio Verney (que residia em Roma) e Ribeiro Sanches (que residia em Paris), que haviam redigido textos críticos com propostas de reforma do ensino em Portugal. O ponto imprescindível da reforma iluminista foi a emergência das disciplinas científicas em detrimento da antiga hegemonia das disciplinas livrescas ( Teologia, Cânones, Leis, Artes etc.). Aparecem pela primeira vez as faculdades de Matemática e Filosofia da Natureza, que incluía a Física Experimental, a Química e a História Natural e refunda-se a faculdade de Medicina. Novos edifícios são construídos na Alta, bairro que envolve o edifício histórico da universidade, para corresponder às necessidades dos novos currículos.
            Com mais de 700 anos de existência, a Universidade continua a ser nos dias de hoje, como foi durante séculos, a instituição mais importante de Coimbra, quase se confundindo, na identidade, uma e outra. Coimbra é a cidade universitária portuguesa por excelência.


*Luiz Carlos Rodrigues da Silva é mestre em Ciências da Educação, membro da Academia Barra-Cordense de Letras, Arcádia Barra-Cordense e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Barra do Corda

 


Coimbra


Coimbra

(TB5set2013)

 

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