Foto do Santos Futebol Clube
jornal Turma da Barra

 


Santos Futebol Clube
Estádio Ariosvaldo Cruz (Altamira)
D
a esquerda para direita: Euricão, Tácito, Zé do Prado, Chico Piauí, Raimundo Nonato (Padim),
Cláudio do Ângelo, Dom Chiquinho (técnico), Nêgo Vilson e uma pessoa não identificada;
Agachados: Valmir Fuzil (massagista), Arnóbio (Barata), Avanir, Renilde (Madrinha),
 João (Marabá), Pedro Fuboca, Zé Nélio (Mecedinha) e Raimundo Pitiba (presidente).
Foto cortesia enviada por José Nélio Silva

 

 

 

 

Ônibus assaltado cai em abismo
jornal Turma da Barra

Matéria do jornal 'O Progresso',
terça 15 de novembro



"Ataques de índios a ônibus preocupam empresas

Empresas de ônibus que trafegam pelas rodovias que cortam as reservas indígenas localizadas no Maranhão estão preocupadas e avaliando a continuação das linhas. Tudo por conta dos constantes assaltos cometidos por índios que, além de levarem os objetos dos passageiros, agridem os cobradores e motoristas. O mais recente foi registrado na madrugada de sábado, quando o ônibus da Expresso Açailândia, que faz a linha Barra do Corda-Grajaú foi assaltado na rodovia BR-226 por um índio canabrava.

O assalto, segundo o motorista do ônibus, Luis de Souza, ocorreu quando passava na reserva Canabrava, deu carona para um índio próximo a aldeia El Betel. Durante a viagem, ainda na reserva, o indígena anunciou o assalto, apontando arma de fogo para todos os passageiros. Depois de levar todos os pertences dos passageiros, dirigiu-se à cabine do motorista discutindo  e acertando uma violenta coronhada na cabeça de Luis de Souza, fazendo com que o mesmo perdesse  o controle do ônibus, vindo a cair  em um abismo em curva fechada.

Após o acidente, de acordo com o delegado de Policia Civil de Grajaú, Michel  de Souza Sampaio, o índio assaltante procurou fugir, enquanto os  passageiros  saíram do veículo em busca de outro transporte para chegar até Grajaú, onde registraram a ocorrência na delegacia regional de Barra do Corda.

Foi o quarto assalto cometido por indígenas somente em uma  empresa e isso vem deixando os dirigentes da empresa revoltados. Nos anteriores, os prejuízos foram materiais e agora, com o acidente, os funcionários saíram feridos, além do mais, os passageiros correram risco de vida.

Até o final da manhã de ontem a polícia ainda não havia recuperado nenhum dos objetos levados pelo índio, que continua foragido. Como é preciso autorização especial para que a polícia promova investigação dentro de reserva indígena, será mais um assalto que não terá respostas por parte dos órgãos de segurança do estado.

“Como podemos manter uma linha de ônibus para oferecer transporte à comunidade, sofrendo quase que diariamente assaltos por índios sem que haja qualquer providencia?”, questiona um dos diretores da empresa.

O empresário Carlos Galleti demonstrou ainda preocupação pelo fato de que a continuação destes assaltos poderá inclusive provocar vítimas fatais. “Estamos há muito tempo denunciando e pedindo providências, no entanto, até o momento nada aconteceu em termo de fiscalização e controle da situação. Com isso a impunidade poderá resultar em outros assaltos com vítimas fatais, o que será lamentável”, afirmou.

A retirada de ônibus circulando pela rodovia está entre as outras providências que a empresa está pensando em adotar e que trará enormes prejuízos para as pessoas que precisam se locomover entre as cidades do interior do estado.

(TB/15/nov.2005)

 

 

Notícias e garimpos
jornal Turma da Barra

*por Allan Kardec Barros Filho


            Um fenômeno interessante que está ocorrendo recentemente é o chamado denuncismo. Existe uma tendência clara no Brasil de hoje de se buscar notícias e publicá-las, de qualquer forma. Agregada a essa tendência, está uma característica dos dias de hoje: o imediatismo. Não existe horizonte para ninguém, não existe futuro nem passado. Existe tão-somente o presente. A notícia de hoje já é antiga no dia de amanhã. Não há memória. Não se vê nenhuma análise profunda dos fatos, que por sua vez não são contextualizados. Se são, estão dentro de uma arquitetura puramente espacial. Geográfica. Em que eles ocorrem aqui e estão conectados com um acontecimento em outro local.
            Estou falando tudo isso porque ando deixando de, cada vez mais, ler certas publicações. Ou então de me incomodar de lê-las. Eventualmente dou uma olhada. Mas, assim como Lula perdeu o encanto, perdi a fé em muitas das ditas revistas de respaldo. Aquelas que são exibidas por políticos como provas de qualquer coisa em plenário.
            Quem chama a atenção para isso é Carlos Castilho no “Observatório da Imprensa” em seu blog “código aberto”. Ele fala: “Uma inovadora parceria informal está surgindo na chamada blogosfera com a crescente tendência de muitos blogueiros de buscar nos arquivos fatos que acabam sendo incorporados à cobertura de fatos atuais pelos grandes veículos da imprensa.”
            Continua: “A garimpagem dos arquivos por blogueiros amadores mostrou-se especialmente eficiente em pelo menos três episódios que marcaram a política norte-americana nos últimos anos.” Um deles foi “a renúncia em 2002 de Trent Lott, o líder republicano no senado norte-americano depois que um blogueiro flagrou um escorregão racista do político e foi investigar seu passado!” (...) “Sem a identificação de causas, conseqüências, interessados e prejudicados, a notícia pode ser “torcida” para criar uma imagem positiva de uma pessoa ou instituição, induzindo o leitor, ouvinte ou expectador a uma avaliação equivocada do fato ou processo.”
            Um exemplo típico é a revista Veja. Acredito que posições políticas e ter opiniões façam parte da natureza humana. Não há como negar. No entanto, de certa forma eu fui convencido por longos anos que a “imparcialidade” - o que quer que isso signifique - era parte do noticiário. Do que estava sendo relatado. Nesse contexto, é interessante notar a verdadeira “sede” de furos. E, ao contrário do que eu esperava, as revistas estão se tornando cada vez mais tendenciosas. Não se garimpa o passado, nem tampouco se cuida de dar a notícia com cuidado.
            Perdi grande parte de minhas esperanças na aposta política, como disse. E ando perdendo cada vez mais a confiança nos veículos de informação. Tenho que ler com atenção. Por exemplo, o que a revista faz na chamada de capa é uma afirmação, enquanto especula terrivelmente dentro. Isso tudo é muito bem focado no mesmo Observatório por Alceu Nader, que estuda, em artigo extenso, justamente esse fato: “Nuvens e dúvidas da reportagem da Veja sobre dinheiro de Cuba para o PT”. Diz que a revista Veja “repete os mesmos mecanismos que empregou durante os três meses em que se ocupou com o mensalão.” Lança dúvidas, mostra a limitação da estória, descontextualizada da própria campanha de 2002. “A reportagem (...) colabora para desviar a atenção das investigações sobre as fontes internas de financiamento de caixa 2 que, desde sempre, mantiveram em parte ou na totalidade as campanhas eleitorais de todos os partidos políticos brasileiros. Resumo da ópera: só um morto pode confirmar a reportagem. Nenhum dos personagens vivos viu a cor do dinheiro.”
            Dessa forma, como vamos nos defender da briga especulação x realidade?

*Allan Kardec Duailibe Barros Filho é professor PhD da UFMA - Universidade Federal do Maranhão, filho de Allan Kardec Barros e Clesemir Moraes, neto de Manoel Galdino de Moraes

(TB/03.nov.05)

 

 

Referendo: sim ou não
jornal Turma da Barra

*Oziel Sales


           
O Tribunal Superior Eleitoral tem se esmerado para tentar dirimir as dúvidas geradas pelo referendo do dia 23 de outubro, através de sua propaganda eleitoral no rádio e na tv. O tempo hábil para a conscientização e esclarecimento ao público é muito exíguo, dentre outros fatores que contribuem para o aumento dessas incertezas.
            Visto que o tema confunde muitos eleitores, venho aqui dar minha parcela de contribuição, apesar de tardia mas, com a melhor das intenções.
            Para início, tal referendo tem gerado muitas dúvidas pela maneira como é conduzida a interrogação: “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”
            Muitas pessoas estão se encaminhando para o dia “D”, com o intuito de votar “sim” ou “não”, sem ao menos atentar para o questionamento. Ou seja, o tema tratado é o desarmamento, mas a questão é sobre a comercialização de armas de fogo e munição. Você é a favor das armas ou é a favor da proibição? Eis a dúvida.
            O que vamos fazer no dia 23 de outubro é votar o Art 5º do ESTATUTO DO DESARMAMENTO (Lei 10.826 de 22 de dezembro de 2003), regulamentado pelo decreto nº 5.123, que entrou em vigor no dia 02 de julho de 2004, garantindo alguns direitos e muitas restrições a eles.
            O Artigo citado (caput), proíbe a comercialização de arma de fogo e munição, e diz em seu Parágrafo I que o mesmo dependerá de referendo marcado para a data prevista. Se o referendo for aprovado, ou seja, o “sim” vencer, o Artigo 5º entrará em vigor na data de publicação do resultado pelo TSE, caso contrário, se o “não” vencer, o Artigo será revogado, isto é, retirado do Estatuto.
            Apesar de toda a falta de esclarecimento pelo Poder Público, você terá que responder a complicada pergunta: “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”. Respondendo “NÃO” (OPÇÃO 1), você será a favor da comercialização de arma de fogo e munição, em contrapartida, se você votar “SIM” (OPÇÃO 2), você será contrário a essa comercialização.
            Uma coisa é certa, com tantos projetos sociais que deveriam ser levados ao questionamento da sociedade, o Estado nos impõe tão árdua tarefa, nos colocando uns contra os outros. A segurança pública é direito de todos e DEVER DO ESTADO, é o que reza nossa Constituição Federal no Art. 144 (caput). Se o Estado fosse eficaz no cumprimento do seu dever não seríamos obrigados a sair de casa neste domingo.

*Oziel Sales é estudante de Direito. Mora em São Luís

 

 

jornal Turma da Barra
Inscrições para cursos
nível básico


 

O Cetecma em Barra do Corda estará abrindo inscrições para os cursos de nível básico na próxima quarta-feira.

17/08 - Curso de Informática Básica - 100 horas

- Curso de Digitação - 32 horas

-  Curso de Windows-Excel - 40 horas

18/08 - iniciação em  Biologia

19/08 - Iniciação em Química

- Iniciação em Física

- Tecnologia de Produtos de Higiene e Limpeza

- Eletricidade Básica

29/08 - Seletivo para o Curso de Informática Aplicada ao Office - (prova prática de excel - fórmulas básicas)