Especial
TB faz 20 anos
jornal Turma da Barra

 


A primeira edição impressa do jornal circulou em uma folha de papel, frente e verso,
quando então publicava matérias sobre a colônia barra-cordense em Brasília
e cobria assuntos variados de Barra do Corda


Este domingo 2 de agosto,
encerramos nossas homenagens especiais aos 20 anos do Turma da Barra
com artigo de Heider Moraes.
No sábado 1º de agosto, o TB publicou um artigo especial
do professor Nonato Silva, que está prestes a completar 91 anos,
é o maior intelectual vivo de Barra do Corda,
com pós-graduações, de mestrados e doutorados em várias áreas,
além de falar dez línguas.
Ao tempo que o TB agradece a presença do professor Nonato Silva,
igualmente agradecemos a todos
os redatores, colaboradores, articulistas e cronistas
que nos ajudam a refletir sobre estes 20 anos.
Assim, sugerimos também a leitura dos artigos de Luciana Martins, Robert Meneses,
Yuri Heider, Márcio Martins, Urias Matos, Fagner Barbosa, Renilton Barros,
Murilo Milhomem, Álvaro Braga, Wennes Mota,  Mário Helder, Francisco Brito,
Humberto Madeira, Janderson Araújo e Raphael Castro escrevem sobre a história
e o significado da data.
A todos o nosso muito obrigado.

 

TB: 20 anos
A ficha não caiu

por Heider Moraes


            Sobre os 20 anos do TB, como se diz nos dias atuais, a ficha ainda não caiu. Tudo parece tão recente, faz crer que o tempo não passou. Talvez porque numa redação de jornal a novidade maior ainda está por vir.
            Ao lembrar destes anos todos, um fato não podemos esquecer que estamos em pleno processo de fazer jornal, que a notícia tem de estar lado a lado do tempo real, e além da notícia, trabalharmos para oferecer um serviço de qualidade e estar atento aos processos de mudanças que ocorrem a todo momento. Viver é sobretudo estar atento as mudanças.
            Nesse contentamento pelo jornal atingir 20 anos, apenas superado em Barra do Corda pelo jornal ‘O Norte’, que durou 50 anos, do final do século 19 até a década de 30, dos mestres Isaac Martins e Frederico Figueira, chegamos a constatação que somos filhos da influência daquele jornal.
            O Norte de modo parecido também mirou na valorização de talentos barra-cordenses, sem esquecer áreas cruciais como a educação e a cultura. Chegamos a conclusão que a história de Barra do Corda não existe sem o jornal O Norte. Há muito ainda a ser revelado quanto ao papel desempenhado por aquele grande jornal. Obra para os historiadores.
            Mas o nosso verbo destes 20 anos é a palavra agradecer. Queremos agradecer a todos, dos leitores mais assíduos, que nos acompanham durante todos estes anos, aos que estão nos lendo recentemente, e ao nosso leque de colaboradores da redação: os cronistas, os articulistas, os repórteres e àqueles que escrevem e-mails e antigamente as cartas. Todos colaboram voluntariamente, prestando um serviço de incalculável valor.
            De modo especial, queremos primeiramente registrar nomes dos nossos diletos colaboradores que já partiram para o outro mundo. Danilo Jorge, Adilson Araújo de Sousa, Paulo Irineu e Galeno Brandes.
            Danilo Jorge, que se foi num acidente automobilístico em São Luís em outubro de 1995, devo a ele o impulso inicial, ainda adolescente, ao me incumbir de fazer artigos esportivos para o então jornal O Pássaro, que aproveito para saudá-lo, que por quase dez anos também deixou sua marca no jornalismo cordino.
            Adilson Sousa foi um amigo de infância da turma do Mercado Público. Uma amizade que cultivávamos como se fôssemos irmãos, procurou estar sempre conosco, mesmo morando na distante Europa, pelos lados da Inglaterra e Noruega. Foi nosso primeiro correspondente internacional, escrevia artigos preocupado em colaborar com Barra do Corda.
            Paulo Irineu fez muito pela integração dos cordinos no Distrito Federal. Mesmo depois de acidente automobilístico em que se tornou deficiente visual, ajudava a congregar a colônia e depois de mais de dez anos da sua morte, faz falta, muita falta. Era um repórter nato.
            O professor Galeno Brandes, que em julho fez 15 anos da sua partida, era um apaixonado por jornais e incentivador dos talentos que Barra do Corda produzia em todas as áreas. Enquanto vivo, nos deu total apoio, que agora prossegue com amizade e a obra cultural magnífica da sua esposa, dona Alda Brandes, que fundou e mantém uma casa cultural.
            Queremos também agradecer a todos da redação, que na contagem geral são mais de 20 pessoas. Começo pelo Murilo Milhomem, Gilson Pacheco e os irmãos Mandi e Bita Brasil. Com eles foi fundado o TB em 1989 e nos fortalecemos na amizade.
            Da mesma forma, os nomes do Urias Matos, Cezar Braga, Luciana Martins, Angélica Alencar, Humberto Madeira, Mário Helder, Robson Barbosa e de Mauro Miranda que ajudaram Barra do Corda a criar a Arcádia Barra-Cordense. A propósito, Luciana Martins e Urias Matos ultrapassaram a marca das 100 crônicas. Cezar Braga está prestes a atingir um recorde: 300 crônicas.
            Também nomes como de Raphael Castro, Janderson Araújo, Pablo Oliveira, Natanael Maninho, Renilton Barros, Eduardo Galvão, Allan Kardec Filho, Álvaro Braga, Allander Passinho, Fagner Barbosa, Guilherme Martins, Artur Arruda, Francisco Rosa, Yuri Heider, Wennes Mota e Alex Macedo, os três últimos são os mais novos colaboradores do TB, entre 19 a 21 anos.
            Nomes como de Robert Meneses, Márcio Martins, Marcos Pacheco, Antonio Soares e do professor Luiz Carlos Rodrigues, que também colaboram com o jornal, notadamente nos aspectos do mundo político, filosófico e do direito.
          Ficam também os agradecimentos ao Wilson Silva, Nonato Medeiros, Ivan Silva, Ednar Lira, Railton Albuquerque e dona Alda Brandes, para citar os que recentemente nos enviaram mensagens eletrônicas cumprimentando pelos 20 anos do jornal.
            Aos caros Enio Pacheco, Francisco Brito e Antonio Martins Filho, o Tonhão, nosso obrigado também, sempre estiveram conosco estes anos todos. Enio nos remete para o lado do mundo da ecologia. Brito sempre presente com a poesia que é sempre necessária e Tonhão, a nos explicar o mundo político, pelo qual foi três vezes prefeito pelo lado de Roraima.
            Todos que citamos são caros leitores e colaboradores que representam um mundo de outros leitores e colaboradores que também nos acompanham cotidianamente e que não cansamos de dizer muito obrigado.
            Mas não poderia deixar de citar o nosso decano, o professor Nonato Silva, com quase 91 anos de idade, é o nosso colaborador maior. Um exemplo do gosto pelas coisas jornalísticas, mais ainda, por Barra do Corda. Em nome de todos que fazem o TB, agradecemos a participação do professor Nonato Silva.
            Nosso muito obrigado também ao Raphael Castro, que puxou toda essas homenagens, esses artigos referentes aos 20 anos do TB e que ainda este ano torna-se bacharel em Ciências Sociais.
            Os 20 anos prosseguem pelos anos amém. O TB como jornal é um processo e a cada dia, a cada hora, precisa ser renovado e atualizado no mundo dos fatos e das circunstâncias. O nosso sonho de manchete é publicar que uma universidade federal pública, gratuita e de qualidade se instalará em território barra-cordense, porque afinal é o melhor lugar do Maranhão para comportar um projeto dessa magnitude, a começar pelo aspecto geográfico, por estar Barra do Corda no centro do Maranhão.
            Mas o TB também é renovação de tecnologia e humana. Estes dias deverá contar com um novo projeto tecnológico. E logo logo o editor atual dará lugar a um novo editor, porque naturalmente mudar de geração é continuar com o jornalismo, com a vida. Enquanto isso, uma saudação a todos, o nosso muito obrigado, porque a ficha dos 20 anos ainda não caiu.

*Heider Moraes é editor do Turma da Barra

(TB/2ago/2009)

 

 

TURMA DA BARRA
Vinte anos de glória

*Nonato Silva

            Diz-se, comumente, que a imprensa é o quarto poder da República. Inverto eu a frase, e digo que a imprensa, em seus diversos naipes - escrita, falada, televisiva, radiofônica, som e imagem, e eletrônica – é o primeiro poder da sociedade, de vez que a imprensa é "a vista da nação. Por ela é que a nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que a ameaça" (Rui Barbosa).
            Assim, o primeiro dever da imprensa é servir a sociedade nos seus múltiplos assentos. Não desperdiça força mental. Aguça conhecimentos. Descobre talentos. Simultaneamente, desvela e dissipa sombras. Caracteriza a arte, a educação, a literatura, a poesia. Abrange o bem geral e particular de uma sociedade. Difunde luzes. Desterra trevas e ilusões. Desestimula quem se precipita no labirinto da apatia, da inépcia e do engano. Mostra, com evidência, os acontecimentos do presente. Prognostisa os mitos do futuro.
            Tal tem sido a alma dos redatores-jornalistas, anjos titulares da verdade, munidos de uma crítica sã e construtiva. Anunciam fatos do momento e reflexões sobre o que se foi. Despertam opiniões públicas e privadas. Conjecturam, em lógica. Adoçam o amargor da verdade. Lenificam a dor. Suspendem as dúvidas.
            E digo mais. Noventa e nove por cento dos acontecimentos cabem aos editores-jornalistas - esse aguçador de epigramas, esse polidor das lâminas das concepções, das ideias e dos ideais, esse esculpidor de cabos para leitores.
            Com a palavra, ainda, a Águia de Haia: "Cada jornalista é, para o bem comum do povo, ao mesmo tempo, um mestre de primeiras letras e um catedrático de democracia em ação, um advogado e um censor, um familiar e um magistrado. Bebidas com o primeiro pão do dia, as lições penetram até ao fundo das consciências inexpertas, onde vão colaborar a moral usual, os sentimentos e os impulsos, de que depende a sorte dos governos e das nações."
            Esta, pois, a larga avenida percorrida pelo jornal TURMA DA BARRA, na pessoa de seu editor eletrônico e de seus excelsos colaboradores, em ápice de literatura acadêmica e em gomos de lisas crônicas e de gomada história, colhidos no tronco da verdade feroz.
            Como tudo o que é dito tende à consolidação dos fatos, em sua dígrafa anunciação, o jornalista, por isso mesmo, é o maior historiador do universo, uma vez que tudo o que divulga pela mídia, tem por pano de fundo a História que se desmancha e se derrama no mais profundo rigor da critica sadia e sábia.
            Assim, TURMA DA BARRA tem tido a mais brilhante carreira de história de fazer História, fruto de sua vocação primeira.
            E seu criador, diretor e editor, na têmpera que lhe é rotineira e peculiar, endoça e encampa os fulgores de uma trajetória luminosa do jornalista incomum.
            E este editor-redator-jornalista assimila todas as evoluções de uma imprensa forte e boa. Nada mais, nada menos que o jovem barra-cordense Heider Moraes, de quem muito nos orgulhamos de ser colega, em toda a virtude do vocábulo.
            Ah! Vinte anos! Vinte anos de glórias e acertos indestrutíveis, no recanto de uma ação divitíssima de grandeza nos recôncavos da sociedade.
            É este homenageado TURMA DA BARRA que amalgama a fina flor da intelectualidade literária e artística da cidade de Melo Uchoa.
            Eis, também, seu supremo editor, vivendo os epinícios de uma glória evidante, no presente e no passado, provendo os ecos de uma sociedade, em bandeja de ouro e diamante.
            Parabéns ao eterno TURMA DA BARRA e ao seu ínclito mentor!

*Nonato Silva é jornalista e PHD em Filologia Românica, residente em Brasília


(TB/1ºago/2009)

 

 

Sou da Turma

*Luciana Martins


            Em criança e na adolescência, nunca fui muito de participar de turmas. E olhem que tentava, tentava mesmo. Vivia rodeada de gente, mas sempre me quedava solitária.
            Na adolescência, que é a fase em que mais buscamos uma cara, uma identificação com determinado grupo, comigo acontecia o contrário. Não que eu não quisesse, a princípio; pelo contrário. Procurava — por exemplo — comprar roupas parecidas com o pessoal do rock in roll, vestir-me como cocota (era assim que se chamavam as garotas populares da época), mas nada dava certo!
            Chegava no meio do povo, começava a conversar, mostrava até que conhecia o jargão; no entanto, necas de pitibiriba. Em certo momento, lá se ia a Luciana, sozinha pra casa, com o coração apertado, decepcionada, certa de não ter agradado a ninguém.
            Nunca me ajustei a grupo algum. Tentei com os hippies, com os malucos-beleza, com os comunistas de carteirinha, com as mulheres fatais...
            Aos poucos, comecei a entender a dinâmica de minha personalidade, e relaxei. Quem não gostar de mim assim, que se dane — pensei certo dia. Por isso, sou louca por aquela canção do Zeca Baleiro, “Minha tribo sou eu”, a qual os leitores do TB muito provavelmente conhecem.
            Eis que o Heider Moraes me convida, certa feita, para escrever crônicas para o Turma da Barra, ainda em papel. No começo, não levei muito a sério: escrevia bastante esporadicamente e quando me dava na telha. Possuía outros interesses que me consumiam mais as energias naquela ocasião.
            Acontece que o Heider não é qualquer um. Resolveu insistir, resolveu investir em mim como um verdadeiro empresário. E, diga-se de passagem, eu não era dada a escrever crônicas, embora sempre tenha adorado o gênero. Mesmo assim, Heider quis tirar leite desta pedra.
            E ele não estava errado, modéstia à parte. O leite começou a manar e nunca mais parou.
            Aqui me encontro, orgulhosa, participando de uma turma.
            Quem diria?
            Juro por todas as forças da natureza: enquanto viva estiver, serei do TURMA DA BARRA. Serei da turma do Turma. Eclética, cibernética, plena de diversidade; ora madura ora criança, ora certa ora errada, ora reta ora oblíqua —como é a liberdade.

*Luciana Martins é professora e poetisa, mora em Brasília (DF)

(TB/31/jul/2009)

 

 

O TB e o seu valor em minha vida

*Robert Meneses


            Vinte anos se passaram desde a publicação da primeira edição do Turma da Barra. Vinte anos se passaram e o TB, rotineiramente, dá publicidade a notícias do cotidiano barra-cordense. Vinte anos se passaram e as mazelas de nossa cidade são as mesmas, algumas mais graves.
            Conheci o Turma da Barra ainda quando residia em Barra do Corda, no final do ano de 1989. Ao vir morar em Brasília, em 1990, o TB era a maior fonte de informações de nossa cidade. Naquela época, ligações telefônicas interurbanas eram caras, quanto mais para quem estava desempregado, o que impedia contatos frequentes com parentes. O TB amenizava a saudade da terra querida ao noticiar fatos de toda ordem, cultural, política, esportiva, etc. Enfim, o TB representava proximidade com Barra do Corda, fazendo parecer curta a longa distância entre as duas cidades.
            Por meio do TB e de toda a sua equipe de colaboradores, nós, barra-cordenses, acompanhamos a evolução histórica de Barra do Corda. Mas, passados vinte anos, nos decepcionamos com a involução da mentalidade da classe política de nossa terra.
            Por meio do TB e de toda a sua equipe de colaboradores, nós, barra-cordenses, acompanhamos o surgimento de novas e promissoras gerações. Mas, passados vinte anos, nos decepcionamos com o descaso público quanto a escolas, professores e alunos.
            Por meio do TB e de toda a sua equipe de colaboradores, nós, barra-cordenses, acompanhamos o crescimento populacional de Barra do Corda. Mas, passados vinte anos, nos decepcionamos com o aumento assustador da criminalidade e do desemprego, bem como com a inexistência de políticas públicas que visem a conter o problema.
            Por meio do TB e de toda a sua equipe de colaboradores, nós, barra-cordenses, acompanhamos o crescimento da maior festa popular em nossa cidade, o carnaval. Mas, passados vinte anos, nos decepcionamos com a conotação política que tomou conta dos quatro dias de folia.
            Por meio do TB e de toda a sua equipe de colaboradores, nós, barra-cordenses, acompanhamos sucessivas alternâncias no poder municipal. Mas, passados vinte anos, nos decepcionamos com a falta de compromisso público de governantes, mais preocupados em satisfazer desejos pessoais, especialmente de cunho financeiro-econômico, do que trabalhar em benefício da comunidade.
            Por meio do TB e de toda a sua equipe de colaboradores, nós, barra-cordenses, acompanhamos a publicação de inúmeros artigos e colunas que versaram exaustivamente acerca de todos esses temas, mas nos decepcionamos com o pouco efeito por eles produzido em nossa cidade.
            Por meio do TB, gostaria de agradecer e parabenizar a toda a sua equipe de colaboradores, em especial o editor Heider Moraes, por ceder espaço, durante esses vinte anos, a todos os barra-cordenses que desejam manifestar suas opiniões por meio deste jornal, o que sempre ocorreu de forma livre de qualquer censura.
            Parabéns TB!

*Robert Meneses é membro da Arcádia Barra-Cordense, mora em Brasília (DF)

(TB/30/jul/2009)

 

 

Valeu, TB!

*Yuri Heider


            É um prazer enorme participar desta linda data de vinte anos do jornal Turma da Barra.
            Primeiramente, é necessário, sem sombras de dúvidas e incontestáveis razões, agradecer e dar os parabéns para um rapaz competente, cheio de força de vontade, etc., chamado Heider Moraes. Digo isso porque muita gente tem e teve oportunidade de fazer o que ele faz, mas ninguém assim o fez.
            Os colaboradores excepcionais os quais eu aprendo todo dia.
            As informações precisas, imparciais e sempre buscando soluções para o problema da nossa cidade.
            A formação cultural da cidade passa também pelo TB. Ele é um grande mentor, desenvolvedor e incentivador das artes cordinas.
            Na política, sempre dando suas opiniões através dos articulistas, visando sempre o crescimento da cidade e o desenvolvimento da mesma que, hoje, está estagnado.
            Tudo isso em vinte anos. Tudo isso foi um longo processo de amadurecimento e engrandecimento. Hoje podemos nos orgulhar de termos leitores assíduos e brilhantes, que participam conosco do debate. Também podemos nos orgulhar de termos cronistas, poetas e articulistas da melhor qualidade, cada um com suas especificidades e peculiaridades.
            O que eu quero deixar é meu agradecimento a todos que fizeram parte, que fez e faz parte e faz acontecer esse jornal, que começou com data certa, e agora não para nunca mais: VIVA BARRA DO CORDA! VIVA O TURMA DA BARRA!

*Yuri Heider Carvalho, 19, é o caçula entre articulistas do jornal Turma da Barra

(TB/29/jul/2009)

 

 

A Turma da Barra é 20

*Márcio Martins


            Caro Heider Moraes, editor do jornal Turma da Barra, colaboradores e internautas, cumprimento e parabenizo primeiramente pelo transcurso de 20 anos de fundação do jornal Turma da Barra, veículo de comunicação ímpar e infungível na categoria dos meios de comunicação cordinos, cuja maior qualidade e virtude - dentre inúmeras - é levar em tempo real a informação autônoma, democrática e imparcial nos mais variados ramos do conhecimento científico, cultural, filosófico, político e social.
            Registre-se que há 20 anos o TB vem prestando de forma uníssona e exemplar um serviço essencial à comunidade de necessidade e utilidade pública, no instante em que, por intermédio de um grupo de profissionais voluntários e dedicados, leiam-se jornalistas, poetas, colaboradores e internautas, prelecionam em artigos, matérias, denúncias e em e-mails temas relevantes do quotidiano da princesa do sertão.
            Contudo, é importante ressaltar (merecimento e justiça) que a coragem, dedicação, perseverança e, sobretudo a paixão inata pela informação do nobre editor se destaca entre os demais profissionais e colaboradores do TB vez que sem a iniciativa do jornalista de galgar a informação pari passu certamente estaríamos à mercê daqueles (elite e oligarquia cordina) que usam da contra-informação para se perpetuar no poder e imperar a miséria, pobreza e a ignorância de um povo tão sofrido e castigado pelas mazelas naturais e sociais peculiares da cidade.
            O TB faz 20 anos, mas as congratulações são para cidade de Barra de Corda, bem como para os todos cordinos no Brasil e no exterior que festejam o aniversário de um jornal (era impresso, hoje virtual) que teve início com uma singela e feliz brincadeira de um grupo de amigos recém-formados e que paulatinamente ganhou o reconhecimento, respeito e leitura obrigatória no instante em que é acessado na internet por centenas de internautas diariamente que almejam notícias do torrão natal em virtude da responsabilidade e do profissionalismo como tem que ser a mídia.
            Lembro-me no baú das minhas reminiscências do primeiro artigo que escrevi no TB, março de 1993 cujo título Rio Corda na corda bamba, incentivado pelo amigo Heider que já tinha em mente naquela época a preocupação pela questão ambiental da cidade e que quotidianamente defende bravamente um meio ambiente saudável cuja premissa é a implementação de uma política de desenvolvimento sustentável para o município de Barra do Corda, centro geodésico do Maranhão, tão agraciado por recursos e belezas naturais do Estado.
            Almejo com a permissão do Pai Celeste que o TB possa comemorar 200 anos. Que novos colaboradores, estudantes e internautas façam parte dessa grande família hoje denomina Turma da Barra. Que a informação imparcial e irrestrita possa possam chegar a todos os lares cordinos indistintamente desprovida de interesses privados, bem como sem nenhuma forma de censura. O precursor do TB foi Heider Moraes, mas o compromisso e a obrigação de continuar a longa jornada, embora laboriosa e com inúmeros percalços, no sentido de reverter o quadro nefasto da cidade é dever de todos os barra-cordenses. A informação, ainda é o melhor veículo de conscientização e de reivindicação de direitos de um povo sinônimo de desenvolvimento e progresso.

*Márcio Martins é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Barra do Corda

(TB/26/jul/2009)

 

 

Homenagem aos 20 anos do TB

*Urias Matos


            As definições de tempo ajustam-se a cada circunstância. A passagem dele ou nossa passagem por ele, traduzida em dias, horas, minutos e segundos são a marca de nossa história, do que somos e do que representamos, o tempo, essa alegoria cruel, que como uma ampulheta consome nossa existência, também é a mesma que nos enche de esperanças quando um novo dia nasce.
            E desse nascer crescente, dessa condição de sonhar com novos tempos, que nosso TB chega ao seu vigésimo ano. Antes de cultuar seu fundador e mantenedor, como fizemos em anos anteriores, impossível também não citar o fato de que o Turma da Barra, o nosso “TB”, criou alma e identidade própria. Ou seria melhor dizer que criou corpo?
            Um corpo, é verdade, que no caso da net ainda guarda os traços anacrônicos, mas não menos charmosos das primeiras páginas em ‘html’, mas por seu conteúdo, por sua força e sua verdade, o TB jamais precisou de um rosto bonito, ao contrário, a simplicidade de suas páginas contrastaram sempre com a verdade jornalística, com o respeito aos leitores e ainda pela descoberta de novos talentos e da difusão da vida cotidiana e dos problemas de Barra do Corda.
            Hoje o Turma da Barra, antes cara e corpo de seu fundador e uma das figuras mais importantes do jornalismo barra-cordense de todos os tempos, Heider Moraes, tornou-se uma confraria, dele surgiu a Arcádia Barra-Cordense, entidade literária com fins meramente literários e culturais, e ainda, recentemente, o Instituto Histórico e Geográfico de Barra do Corda.
            Mais que isso, em torno da aura do TB, essa entidade com aura flamejada de bons fluídos, vários e vários amigos se cruzaram, conheceram-se e tornaram-se camaradas do peito, são vários os exemplos, hoje, e com honra relato tal fato, somos uma maravilhosa congregação chamada família Turma da Barra, que como todas as outras tem seus sonhos, decepções, discussões, mas que confraterniza-se sempre e sonha um dia comemorar dias melhores para a Barra que deu luz ao Turma. Parabéns!

*Urias Matos é o vice-presidente da Arcádia Barra-Cordense

(TB/21/jul/2009)

 

 

Turma da Barra: Duas décadas de história

*Fagner Barbosa


            Parece que foi ontem a primeira vez que acessei o site Turma da Barra. Onze anos atrás buscava na internet notícias sobre a Barra do Corda e lá encontrei o primeiro site da cidade, o Turma da Barra, vulgo TB.
            Durante a realização de um curso sobre jornalismo online, fui informado pelo mestre que consta em registro que o início dos jornais na internet começou nos anos 90, sendo que em 1993 apenas 20 jornais estavam online, todos norte-americanos.
            No Brasil, dois anos depois ingressou na internet o Jornal do Brasil e em 1997 foi a vez do TB começar a divulgar a cidade de Barra do Corda, mostrar a todos a informação que se torna obscura perante qualquer acontecimento.
            Assim, o site Turma da Barra foi um dos primeiros sites jornalístico a entrar em rede no Brasil.
            Em 1999 ao encontrar o único registro de Barra do Corda na internet, vasculhei todo o site e na página de cultura me diverti com o dicionário barra cordinês a ponto de me reunir com barra-cordenses que residem em São Paulo e dialogar sobre as expressões em que só mesmo quem nasceu ou morou em Barra do Corda pode compreender sem pedir que a repetição da palavra. Muitas outras palavras ressuscitaram com o desenrolar da boa prosa em que foi originada a partir do dicionário encontrado no TB.
            O site além de informar, possui um acervo histórico sobre a cidade e ao longo dos 20 anos vem prestando um ótimo trabalho a toda sociedade cordina e região. Fatos marcantes:
            Na época do impeachment do ex-prefeito Elizeu Freitas em que o TB cobriu com seriedade os registros dos debates, os prós e contras da situação da prefeitura de então. Ao final do processo, consta que o prefeito chegou atribuir ao site boa parcela de culpa por sua saída da prefeitura.
            O TB tem o poder de unir muitos barra-cordenses no Brasil e exterior, levando informações e lembranças de Barra do Corda. Muitos o apreciam, porém tudo que caminha a passos largos, com respeito e seriedade na realização de um trabalho digno tem o seu apreço e provoca inveja.
            Observando a primeira edição do jornal impresso em 1989 constatei que já havia a iniciativa de mostrar a população os recursos que a prefeitura recebe do Governo Federal, também exemplificando à população, conscientizando-a na charge em que os peixes mencionavam que naquela época não estavam mais suportando a contaminação nas águas dos rios.
            Graças ao TB, em 1992, foi hasteada a bandeira da Academia Barra-cordense de Letras e em 2005 a Arcádia Barra-cordense de Letras. Milhares de livros foram arrecadados nas várias campanhas que foram realizadas, fazendo com que muitas escolas e bibliotecas da cidade recebessem todo esse material, contribuindo com os jovens estudantes na realização de suas pesquisas.
            O TB deu total apoio na divulgação de dados para a recuperação da Ilha Central localizada no encontro dos rios Corda e Mearim, com o ótimo trabalho desenvolvido por Ênio Pacheco.
            Recentemente contribuiu na fundação do Instituto Histórico e Geográfico de Barra do Corda e na presença efetiva de cursos superiores da UEMA e do antigo Cefet, hoje Ifes. Atualmente batalha para que Barra do Corda seja contemplada com a UFMA, com educação pública, gratuita e de qualidade. Esta é mais uma demonstração de que o TB levanta a bandeira do povo.
            Em dezembro passado tive a honra de participar de uma confraternização em que se reuniram muitos das raízes do TB e também os mais recentes, pude sentir de perto o quão é gratificante participar de uma família que mesmo distante nunca perde o elo. A minha admiração por esta família é grande, pois o trabalho desenvolvido por todos é muito significante para a população de Barra do Corda.
            O site Turma da Barra é o grande sucesso hoje, devido ao grupo de pessoas sérias que o compõe e liderado pelo extraordinário Heider Moraes.
            Continuemos o trabalho por muitas e muitas décadas sempre com humildade, seriedade e respeito. Agradeço pelo incentivo e a oportunidade oferecida, sou lisonjeado e muito feliz em fazer parte desta troupe do Turma da Barra.

*Fagner Barbosa é estudante de Jornalismo, mora em São Paulo

(TB/18/jul/2009)

 

 

20 anos: A história sendo contada

*Renilton Barros

            Caros leitores, cá estou eu às margens do rio Corda, deitado numa rede entre dois pés de manga, vendo as águas do rio a passar nesta tarde quente do mês de julho, pensando no que eu vou escrever para publicar neste jornal em seus 20 anos de existência.
            Temas vão e vem e fica até difícil centrar num assunto diante da paisagem ora apresentada; caneta e papel nas mãos e o rio ao lado com suas águas frias convidando-me para um bom mergulho, mas o problema é sair dele depois de adentrá-lo.
            Perdoe-me a tortura ou inveja ora provocada, mas foram meses e meses à espera deste dia, por isso, o aproveitamento deste momento é sem igual.
            Deixo aqui registrado o encontro com o colega e agora amigo Álvaro Braga, que após alguns telefonemas encontrou-me na casa de minha tia. Apesar de não conhecê-lo antes, ficou a impressão de velhos conhecidos (graças ao TB). Abraços Álvaro.
            Vinte anos é uma data memorável para qualquer contexto. A maioridade se adquiri aos dezoito, mas aos vinte anos a maturidade já alcançou níveis mais elevado do que como iniciante. É nesta idade que se tem a sensação de liberdade de independência.
            Sai de casa aos vinte anos, essa deve ser a explicação pelo fascínio por esta data, e ver o TB completar essa idade imagino que deve ser a mesma sensação para seu fundador e colaboradores.
            E nestes vinte anos vem-me à mente os comentários de Eduardo Galvão quando menciona que este veículo deve mudar para novos desafios e posturar-se com mais agressividade no que tange à formação de opinião na sociedade cordina para vermos, verdadeiramente, a nossa cidade progredindo.
            Vinte anos completos. Olhando para trás vemos o tempo passado, o tempo perdido, que não foi bem aproveitado; mas olhando novamente vemos também os acertos e os acertos como efeitos dos erros, pois em toda circunstância tem-se a oportunidade para se aprender sempre.
            Vinte anos, idade em que não se pode perder mais tempo. Os desafios, a partir desta data, nos arremetem a encarar a vida com mais seriedade sem, no entanto, perder o encanto pelas coisas boas da vida, nem tão pouco na esperança de uma Barra melhor do que a que hoje se apresenta (sem falta d’água, políticas voltadas à população e não apenas para alguns segmentos dela...).
            Fazer parte desta história do TB (mesmo que há pouco tempo), muito me orgulha, pois já percebi que todos que aqui estão tem interesse pelo pleno desenvolvimento de nossa cidade.
            Ponto de vistas, pensamentos, crônicas, alertas, poemas e tantas outras formas de manifestar opiniões, contribuem para analisarmos textos e contextos sob várias e/ou diferentes perspectivas.
            Não apenas analisar, mas procurar mudar a situação social, a mentalidade de todos os que leem, participam e, principalmente, de quem dirige a cidade.
            Vinte anos que contaram o passado até o tempo presente. Presente este que após tantos anos de fundação, ainda encontra-se em desenvolvimento, sofrendo com a falta de esperança para o futuro de seus habitantes.
            O tempo que passou na mesma velocidade que os sonhos de muitos barra-cordenses, que foram refeitos e novos horizontes foram avistados, mas o TB e outros meios de comunicação ficaram também com a responsabilidade de fazer a diferença e com isso registrar sua história na própria história da cidade.
            Quero concluir dizendo que muito me alegrou o fato de ter sido indicado e/ou escolhido pelo editor deste jornal para deixar aqui registrado o meu pensamento e ponto de vista sobre a nossa cidade e agradecer a oportunidade para exercitar (mesmo com todas as minhas limitações), a arte da escrita, colocar ideias no papel e contribuir de forma direta na história de Barra do Corda através deste jornal.
            Parabéns! TB na pessoa de seu idealizador Heider Moraes e a todos que deste participam.

*Renilton Barros é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Barra do Corda

(TB/17/jul/2009)

 

 

Credibilidade e independência

*Murilo Milhomem


            Há 20 anos começava a circular o Turma da Barra, uma simples folha de papel ofício e tiragem bastante reduzida. Surgia apenas para ocupar um espaço vazio no seio da nossa colônia, que se encontrava em meio a uma daquelas costumeiras crises.
            Turma da Barra significava unidade. Significava colocar num balaio só todas as turmas dos tempos de infância: a turma do Mercado, a turma da Rampa, a turma da Praça... Turmas que não se misturavam jamais. De início, O nome pegou e virou uma marca.
            Os anos iniciais não foram nada fáceis. Além da falta crônica de recursos, resistências naturais aconteceram ao projeto, que incluía a promoção de eventos esportivos e sociais. Aos poucos,  barreiras foram vencidas, o TB conseguiu se impor como um canal idôneo, tornando-se referência também na Barra, onde passou circular. Já não era mais o meia-folha, como dizia Totó Rosa.
            Agora chegava aos lares, bem mais robusto. Cartas começavam a chegar de todas as partes, indicando que os leitores se encontravam sequiosos por notícias da terrinha, principalmente àqueles que vivem distantes.
            Antenado com os avanços que vinham acontecendo na área, no início deste milênio, o TB dava mais um importante passo: trocou o papel pela máquina. Ingressava de mala e cuia no mundo da internet. Gente de todo o planeta passou a ter acesso ao seu conteúdo.
            Como sempre fez no decorrer desses 20 anos, mais uma vez é preciso avançar. Avançar para mudar. Já reparou que a cara do TB é a mesma desde que se tornou cosmopolita! Já está mais do que na hora de comprar uma roupa nova pra ele. E o momento não poderia ser mais oportuno. Uma nova página (mais bonita e mais diversificada) deverá ser construída e os apoios são bem-vindos.
            São os leitores que mantém o TB de pé. É assim desde que surgiu. Foi assim, antes, quando circularam os dois outros jornais publicados pela turma: Pausa e Alternativa. O segredo da sua linha editorial está aí. Resultado: credibilidade e independência na informação.
            Parabéns TB!

*Murilo Milhomem é jornalista, um dos fundadores do jornal Turma da Barra

(TB/16/jul/2009)

 

 

A mensagem da poesia cordina

*Álvaro Braga


            Um dia desses fui surpreendido com um pedido inusitado de um amigo. O pedinte me solicitava escrever uma poesia. Respondi no ato que não tinha nascido poeta, e que ninguém estuda para ser poeta, portanto, não poderia fazer a tal poesia.
            Como ele insistisse retruquei: - Amigão, nós temos aqui mesmo, excelentes poetas e poetisas, que fazem isso muito bem. Na hora lembrei dos nomes de Luciana Martins, Olimpio Cruz e família, Isaac Ferreira, Nicanor Azevedo, William Stead, com sua poesia cáustica, Antônio Almeida, Nonato Silva, Efe Brandes, Galeno Brandes, Rubem Milhomem, Wolney Milhomem, Assis Soares, Luizinho Pires, Pedro Braga, Fernando Braga, Francisco Brito e, mais recentemente, dos nomes de Marinete, Tâmara, Angélica, Professor Luís Carlos, Artur Arruda e a poesia de Urias, que rima com Luzia.
            Poesia pra mim, tem um conceito subjetivo e mais abrangente. Vejo poesia por exemplo no que o Cezar Braga escreve, no que o Heider relata e faz, no que Mauro Miranda pensa, assim como no que o Wennes e o Renilton externam.
            Antônio Brasil não dizia que todo cordino é poeta? Então eu digo que o Bar do Kaburas, pelo congraçamento existente, pelo bate-papo informal e pela conversa jogada fora é poesia. Transcende. Aliás, aquilo nem é mais bar, aquilo é uma Instituição!
            Descubro poesia, por exemplo:
            Na alegria de viver, e no bom humor de Ferreirinha e Cecília;
            Nos versos e prosa satírica de Mário Helder;
            Na saudade do Tonhão pelo Naru;
            Na abnegação e amor à natureza e pelas coisas cordinas de Ênio Pacheco;
            Pelo amor absoluto, intangível, telúrico e sincero de Luís Campeão pois falava de Barra do Corda com lágrimas nos olhos;
            Nas pinturas de João Pedro Luz e Newton Alencar;
            No passo lento e triste de Manoelzinho Perna de Abelha com suas muletas pelas ruas da cidade;
            Nas reportagens de Ivan e Wilson Silva;
            Na precocidade intelectual de Yuri e Raphael Castro;
            Na musicalidade do Bocão;
            No saudosismo e na crônica política de Murilo Milhomem;
            No profissionalismo do Humberto Madeira;
            Na tenacidade do Eduardo e do Janderson;
            No talento futebolístico de Rivelino, Ulisses, Roberto, Adelman e Gelva;
            Na calma e modéstia de Dona Didica;
            Na caridade sem alarde de Dona Rosita e Dona Alda, a quem nunca falta uma moeda para um necessitado;
            No sacerdócio de Dona Chica do Pão pelos artesãos da terra;
            Em Seu Isaías do Primo consertando guarda chuvas com um braço enquanto segura a netinha com o outro.
            Existe poesia maior que Seu Lourival Pacheco banhando no Porto de Pedrinhas, no Rio Corda, todo santo dia ao meio dia?
            Também observo poesia na música de Gordurinha, sobre a seca, na voz de Ary Lobo:
            Meu Deus, se eu não rezei direito
            O Senhor me perdoe
            Eu acho que a culpa foi
            Desse pobre que nem sabe fazer oração...

            Em Zé Dantas, na voz de Luiz Gonzaga:
            Seu dotô uma esmola
            Para um homem que é são
            Ou lhe mata de vergonha
            Ou vicia o cidadão.

            Em Chico Buarque, sobre a ditadura (todas elas):
            Apesar de você
            Amanhã há de ser
            Outro dia...

            Em Geraldo Vandré:
            Vem, vamos embora
            Que esperar não é saber
            Quem sabe faz a hora
            Não espera acontecer!

            Subliminarmente me despeço e digo:
            TB, Poesia é VOCÊ!

*Álvaro Braga é membro da Arcádia Barra-Cordense e do Instituto Histórico e Cultural de Barra do Corda

(TB/14/jul/2009)

 

 

Parabéns, TB

*Wennes Mota


            Duas décadas de informação e reflexão em prol de uma cidade, sem retorno financeiro, onde o talento e a disposição de seus colaboradores são os principais ideais para a manutenção desse portal.
            Os textos, as notícias e as crônicas postadas semanalmente promovem reflexões a respeito de nossa cidade, do nosso cotidiano.
            Além disso, o TB lançou idéias que levaram ao surgimento de projetos de suma importância para cultura local, como a Academia Barra-Cordense de Letras (ABL) e a Arcádia Barra-Cordense (ABC).
            O amor pela cidade e  a competência indiscutível de seus colaboradores tornam esse portal o mais importante espaço de idéias e informações sobre Barra do Corda.
            Parabéns, ilustre Heider Moraes e a todos os maravilhosos colaboradores que tornam as nossas semanas mais ricas, informativas e reflexivas.

*Wennes Mota, 21, é vestibulando de Letras, mora em Barra do Corda

(TB/11/jul/2009)

 

 

TB e a ética

*Mário Helder


            Vinte anos de Turma da Barra, vinte anos de muita luta, determinação, coragem, sobre tudo baseado na ética. É desta maneira que consigo ver o jornal eletrônico Turma da Barra, editado pelo bravo e competente jornalista Heider Moraes.
            Vejo que o TB funciona como um próprio código de ética, quando aponta em uma direção, reunindo diretrizes e padrões que seus leitores e escritores devem trilhar. Tornando suas ações voltadas para padrões que servem de norteamento ao exercício das atividades profissionais e principalmente sociais.
            No social, o TB aponta para iniciativas que contribuem na melhoria da qualidade de vida, em especial da nossa sociedade, seja na cultura, na saúde, na educação e em particular no trato e no selo para com o meio ambiente. Repudiando qualquer ação discriminatória, seja de raça, cor, sexo, religião, política, idade ou especial.
            O compromisso com a cultura faz do TB a sua própria identidade, onde a sua linha de atuação, reflete-nos diversos segmentos culturais de Barra do Corda e em especial no seleto grupo de participantes.
            No sentimental, colabora com encontro e mensagens de conterrâneos distantes, que tem no TB um ponto de convergência. Matando a saudade daqueles que se encontram nos mais longínquos pontos do mundo, sejam pelas notícias, fotos, poesias, prosas, crônicas ou músicas.
            Nas descobertas, devemos ressaltar, o alto espírito de garimpagem e a incansável busca de novos talentos, a exemplo dos Yuris e Indiras. Além da manutenção de excelentes poetas, cronistas (alguns com mais de 100 edições periódicas) bem como, matérias diversas que enriquecem o conteúdo diuturno do TB.
            Ao longo desses seus vinte anos de sucesso, o TB tem o privilégio de contar com o apoio e orientação do seu decano, dessa verdadeira “biblioteca ambulante”, que é a figura do intelectual professor Nonato Silva.
            Finalmente, estão de parabéns todos os colaboradores desse importante veículo de comunicação, mas o grande presente quem ganha todos os dias somos nós.
            Saudações!

*Mário Helder é empresário e pós-graduado em economia

(TB/8/jul/2009)

 

 

Parabéns, TB

*Cezar Braga


            O TB está completando vinte anos de existência.
            Durante este período, vêm mantendo a comunidade cordina informada sobre assuntos da atualidade através de entrevistas, reportagens e noticias sobre temas de interesse da cidade.
            Tem dado ênfase e liderado movimentos para o desenvolvimento de Barra do Corda.
            Antigamente os jornais viviam de causas e eram sustentados por partidos, sindicatos de trabalhadores ou pelos próprios leitores. Depois os jornais passaram a ter mais notícias, reportagens, informações úteis. Seu custo passou, então, a ser dividido entre anunciantes, assinantes e o que os jornaleiros conseguiam vender.
            Hoje em dia, os jornais dependem muito mais dos anunciantes que de seus leitores. Talvez seja por isso que a gente diga, agora, que eles são feitos com ‘matérias’. Faz sentido. Muitos deles transformaram-se em verdadeiros catálogos de ofertas: carros, telefones, sabão, matérias, enfim. E suas ‘idéias’ em geral são aquelas que servem aos que financiam suas ‘matérias’. Mas há exceções.
            O TB, por exemplo, se ocupa da promoção do conhecimento, da cultura, do saber, da defesa de valores da região, da preservação do patrimônio público e da valorização dos seus colaboradores, cronistas, poetas, cidadãos que reconhecem e sustentam o bem que faz um meio de comunicação sério.
            Assim, não dá  pra dizer que o TB tenha ‘matérias’. O que ele tem mesmo é ‘alma’.
            A manutenção rigorosa do site criou um hábito em seus leitores cativos, sendo sempre aguardada com expectativa a nova edição “on line”.
            Desde seu lançamento, ainda na forma impressa, o TB tem desempenhado um papel não só de divulgação de Barra do Corda, mas também tem contribuído de forma inequívoca para o debate de idéias e a discussão de temas provocativos que vão muito além do âmbito político-partidário, revelando assim a sua importância como órgão disseminador da cultura e da defesa, esta intransigente, do desenvolvimento da nossa cidade.
            Desfilam em nossa memória inúmeros enfoques que o mesmo nos apresentou durante suas edições. Os temas tratados tiveram o perfil de uma luta heróica: plural, polêmica, acadêmica, técnica, científica, humanista. Sem preferências, seus colaboradores diretos, cronistas, poetas, repórteres, articuladores, ensaístas e os muitos leitores que escrevem, opinam, descrevem assuntos locais, regionais e até, nacionais, como devem ser tratadas as questões de relevância de uma comunidade.
            Acompanho a trajetória do TB, desde seu nascimento.
            Foi através do Mandim, que em 1989, passando as férias de julho, na Barra, li a primeira edição do TB. Desta data em diante, fiquei leitor do TB e amigo do Mandim.
            Sempre atual, o TB engrandece o nome de nossa cidade, pois é sem dúvida um instrumento de divulgação e informação, além de um grande incentivador de debates e discussões, fazendo desta forma, que seus leitores transformem-se em grandes formadores de opinião.
            Para que um destes jornais continue existindo, precisa ter muita garra. Por isso estou lembrando este aniversário. Não é de um ano de idade, mas de 20. Isso já mostra força e capacidade.
            Estão de parabéns os que o fundaram e o mantém até hoje.
            Um jornal que chega há duas décadas, já demonstra sinal de seriedade, fortaleza e denodo.
            O compromisso com a verdade sempre foi a evidência e notoriedade do TB, graças ao  destemido, idealista e criativo Heider Moraes, que não mediu esforços para que nesses 20 anos isto fosse uma realidade, mesmo tendo sofrido na carne  as agruras daqueles que não suportam a verdade, que se calam diante das imoralidades e falcatruas, desejando ser referência na comunidade só pelo fato de terem dinheiro, estarem no poder ou sustentarem uma condição diferenciada.
            Parabéns Heider, por este jornal idealista e que nos ensina a ser mais cidadãos a cada novo dia.

*Cezar Nobre Braga é presidente da Arcádia Barra-Cordense (ABC)

(TB/6/jul/2009)

 

 

TB: 20 anos de trajetória

*Francisco Brito

            A história de uma cidade depende da cultura de seu povo. E, a cultura sem a educação se resume a nada. Não foi à-toa que o grande Monteiro Lobato, vaticinou : “um país se faz com homens e livros”. Daí, ele mostrou a bússola para olharmos adiante.
            Baseado nesta premissa, há 20, desconhecendo o imponderável, o jornalista Heider Moraes, fundou o jornal Turma da Barra. Um periódico mensal impresso e, mantido financeiramente por ele próprio, que se propunha a divulgar e levar entretenimento aos barra-cordenses espalhados por esse mundão afora. Após 12, de circulação ininterrupta, em fins de setembro de 1997, com o advento do mundo globalizado, eis, que surge o TB online, agora diariamente, nas páginas da internet, facilitando ainda mais as informações de nossa terra berço.
            Mas, somente reverenciar a obra seria por demais injusto. Seu criador, Heider Araújo Moraes, barra-cordense de sangue e coração, idealista e visionário esteve sempre à frente do empreendimento da comunicação. Em meados do ano de 1978 fundava com o também jornalista, Murilo Milhomem, o jornalzinho “Pausa”. Posteriormente, surgiu o “Alternativa”, órgãos direcionados para a colônia barra-cordense de Brasília, onde integrava a turma dessa redação na residência do poeta Olímpio Cruz, militando juntamente com Olímpio Jr., Edésio Cordeiro, Gílson Pacheco, entre outros. Desses jornais saíram as ideias para o surgimento do MIM (Movimento de Integração Maranhense) e GTB (Grupo de Teatro Barraterra) e, mais recentemente, a Academia Barra-Cordense de Letras (ABL), a Arcádia Barra-Cordense (ABC) e do Instituto Histórico e Geográfico de Barra do Corda (IHGBC).
            Nas páginas do instigante Turma, tanto o impresso, quanto o eletrônico, desfila um turbilhão de informações. Política, esporte, literatura, denúncia, variedades etc. Foi desse mesmo informativo cordino que veio a lume a figura (quase esquecida) do maior intelectual vivo de Barra do Corda, professor Nonato Silva; descobriu novos talentos na literatura barra-cordense; bons escritores e colaboradores enfeitam com harmonia as linhas tênues da escrita; denunciou as mazelas do povo desabastado da periferia cordina, trazendo a público as vísceras de uma sociedade corroída pelo poder e fama, onde sucumbe e amordaça cada vez mais o pequeno. Sinto-me privilegiado por ser um dos primeiros articulistas do TB, quando ainda residia na Capital Federal.
            Polêmicos. Admirados. Politizados. Detestados e amados. Heider Moraes e Turma da Barra. Assim, criador e criatura avançam no tempo ilimitado. Ignoram a rotina do comum. E deixam no rastro desta “estrada” um legado para a posteridade de incalculável valor.

*Francisco Brito de Carvalho é poeta e escritor, mora em São Luís (MA)

(TB/5/jul/2009)

 

 

Turma da Barra: 20 anos de história

“Para falar ao vento bastam palavras, para falar ao coração são necessárias obras”.
(Padre Antonio Vieira)

*por Humberto Madeira

            Falar do TB é lembrar da própria história de vida. A emoção de poder homenagear este jornal é a mesma de lembrar dos primeiros passos no jornalismo, na leitura, das primeiras pinceladas no TB e, em outros jornais de grande circulação. É lembrar das ligações telefônicas Barra do Corda/Brasília ainda na década de noventa. Depois, já jornalista em São Luís, foi meu laboratório, publicando os primeiros artigos.
            O TB se transformou há muito, em minha própria história. Já não posso separar a minha vida das causas deste jornal, que transcende da condição de simples periódico para se tornar uma tribuna, defendendo ideias, projetos, revelando talentos.
            Recebi o convite para ingressar no TB em 1997, num bate papo em sala de aula no colégio Diocesano, de lá para cá, quantas histórias, quantas conquistas.
            O Turma da Barra tem lutado pela própria sobrevivência.  Ora pedindo a colaboração da sociedade, ora defendendo-se de inimigos que nunca aparecem, que trabalham na calada da noite tentando calar esta voz, tentando cercear o direito e o acesso à liberdade de expressão.
            Vinte anos se passaram. Dos textos impressos uma vez ao mês, ao noticiário eletrônico, diário, com artigos, notícias e colaborações. Parabenizamos sim o TB, mas, sobretudo agradecemos os mais de dois mil acessos diários, das pessoas que, nos quatro cantos do mundo acompanham, colaboram, enviam email´s, protestam, discordam, enviam abraços, parabenizam, enfim.
            O TB tem história e serviços prestados à nossa sociedade. Milhares de livros doados às bibliotecas locais, campanhas em Brasília para arrecadação de fundos para reforma da ilha central, palestras em escolas. Ajudou a organizar a fundação da mais nova entidade cultural, a Arcádia, constituída de escritores, poetas, jornalistas, historiadores, filósofos, professores e intelectuais.
            Além disso, desde 2001, defende a instalação de um campus da UFMA em Barra do Corda, nossa causa maior. Levantou a bandeira pela eleição do Rio Corda como uma das sete maravilhas do Maranhão, logo a proposta se tornou uma questão de honra para a população e, por último, a descoberta da casa sede do antigo aeroporto, que decerto, vamos conseguir transformá-la em patrimônio da cidade, em casa museu.
            Um dos papéis de um jornal, é documentar a história, poder revelar às gerações futuras o nosso presente, sem maquiagem ou camaradagem. O TB tem feito isso com muita responsabilidade, sempre com sua linha, mantendo o respeito, sem ataques, sem leviandades, como fizeram nossos antepassados e bem lembrado pelo padre Antonio Vieira, da importância de documentar a nossa história, para que se mantenha viva.
            Parabéns TB, a tua causa tem sido a causa da responsabilidade social, do jornalismo sério, atuante. Que possamos comemorar outras décadas juntos, levantando a bandeira da nossa cidade e do bom jornalismo.

*Humberto Madeira é estudante de Medicina, mora em Cochabamba (Bolívia)

(TB/3/jul/2009)

 

 

TB antes da internet

*por Janderson Araújo

            Há vinte anos, quando nem se falava em internet, surgia o "Turma da Barra".
            Ainda impresso, o "TB" começava sua grande jornada em prol da informação e cultura de Barra do Corda.
            Naquela época, ainda antes do meu início do CNEC, na alfabetização, esse jornal já fazia seu papel político-social em Barra do Corda. Hoje, mais do que informação, o "Turma" leva nossa cidade aos tantos filhos que distante dela estão.
            Leva as mais variáveis informações, desde as piores (que são inevitáveis, mas necessárias para quem está longe) até as comemorações que ocorrem na nossa Barra.
            Por isso, venho dar as felicitações ao jornal e os parabéns ao seu maestro Heider Moraes, que o acompanha desde o início e que continua nesse cotidiano de trazer o TB nessas duas décadas, com a ajuda dos seus ilustres colaboradores e escritores.
            Parabéns "Turma da Barra", pelo seu papel jornalístico e cultural aos barra-cordenses que estão perto ou distante da nossa cidade que inspirou seu nome.
            Parabéns, Heider Moraes, pela sua garra e amor pela nossa Princesa do Sertão, em continuar, dia-a-dia, nos últimos 20 anos, levando o TB em todos os cantos do mundo onde se encontra um cordino.
            Que venham mais 20 anos!!!

*Janderson Lau Araújo é bancário, mora em Brasília (DF)

(TB/2/jul/2009)

 

 

Eu e o TB

*por Raphael Castro

            Em abril de 2003, quando vim morar em São Luís, sabia pouco sobre o jornal Turma da Barra. Já ouvia falar que era um jornal que existia há alguns anos e que circulava somente em meio eletrônico, mas eu ainda não tinha acessado a página do site na internet.
            Com a facilidade do acesso à internet na capital, aos poucos fui me tornado um tbmaníaco. Naquele período acessava diariamente a página do jornal, ávido para saber o que estava acontecendo em Barra do Corda. Naqueles tempos de saudade da Barra, o TB ajudou muito a me sentir mais perto da tão querida cidade. Esperava ansiosamente para ler as crônicas do Urias Matos e os artigos do Rubem Milhomem e, cada nova publicação, tinha uma surpresa diferente, e de certa forma acalentadora da minha saudade.
            Lembro das inúmeras vezes que me emocionei com as crônicas do Urias, e foram essas crônicas que me motivaram a entrar em contato com ele, e logo depois cheguei ao editor do jornal, o Heider, passando a trocar e-mails quase que diariamente com ambos... Tempo de início de novas amizades.
            Também naquele mesmo ano em que vim morar em São Luís, em 2003, comecei a escrever para o jornal: primeiro com um artigo sobre as incoerências e contradições da ciência moderna, depois passei a escrever crônicas, matérias, realizar entrevistas, colaborar com notas, e-mails etc.
            Nas eleições para a prefeitura da cidade, em 2004, Alex Macedo, Allander Passinho e eu elaboramos perguntas e fomos entrevistar os três principais candidatos para a prefeitura da cidade naquele ano: Jecivaldo Costa, Marcelo Abreu e Manoel Mariano, nosso atual prefeito. No mesmo ano, pouco antes daquela eleição, escrevi um texto, intitulado Carta aberta aos jovens de Barra do Corda, e saí para realizar palestras junto com o Heider Moraes e em colaboração com o professor Luiz Carlos em várias escolas da cidade sobre a importante participação dos jovens na política e do seu voto.
            Foi uma experiência ímpar na minha vida, não me esqueço dos questionamentos que os jovens faziam em todas as salas em que passamos, e do comentário de uma jovem, quando eu e o Heider saíamos após uma palestra, ela afirmava que agora já sabia em quem votar.
            Para melhor conhecer nosso patrimônio histórico e cultural, me fiz acompanhar do Heider Moraes para um passeio pelas ruas do centro e casas históricas da cidade e descrevi isso em crônica. Talvez tenha sido a última pessoa a fazer entrevistas gravadas com Justino Soares e dona Aurora Falcão, antes do falecimento de ambos. Ano passado realizei entrevista com Eliézer Moreira Filho, um barra-cordense de coração que dedica um de seus dois livros somente a descrever sua infância e adolescência na Barra, quando seu pai era chefe da Colônia Agrícola Nacional, entre tantas outras participações.
            Tinha 18 anos quando comecei a participar do jornal, hoje tenho 24, são sete anos que participo dessa turma, já me considero um membro efetivo. Mas devo dizer que após a minha chegada ao jornal veio uma nova geração muito brilhante e empolgada com a Barra: Allander Passinho, Alex Macedo, Pablo Oliveira, Janderson Araújo, Fagner Barbosa, Yuri Carvalho e mais recentemente Wennes Mota, Indira Melo e tantos outros.
            Fazer parte do TB sem dúvida é motivo de muito orgulho para mim, mas mais ainda, sinto uma grande realização pessoal em estar aqui, participando de um jornalismo feito com muita seriedade e responsabilidade.
            Há exatamente 20 anos foi lançada a primeira edição impressa do jornal Turma da Barra. Estou aqui para comemorar, me irmanar nessa felicidade de fazer parte dessa história e dar os parabéns ao TB. Que venham mais 20, 40...

*Raphael Castro é estudante de Ciências Sociais da UFMA, mora em São Luís (MA)

(TB/1º/jul/2009)